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São Paulo – “BRASILEIRAS NO MUNDO: DESAFIOS & CONQUISTAS”

Luiza Brunet é filha de Luiz da Silva, um agricultor cearense de Sobral e de Alzira Botelho, uma costureira carioca. Luiza nasceu numa casa humilde em Itaporã, no Mato Grosso do Sul.  Aos 9 anos, seus pais decidem deixar sua vida simples com seus seis filhos rumo ao subúrbio do Rio de Janeiro nos anos 1970. Como o pai vivia de bicos, Luiza foi muito cedo trabalhar. Foi empregada doméstica, empaco­tadora e vendedora.  Tornou conhecida do público na década de 1980, quando virou modelo ex­clusiva das calças Dijon. Desde então, ela passou a estampar diversas cam­panhas e a fazer desfiles, alcançando projeção internacional.

Desde 1996 assina a linha de produtos na Avon e o perfume que leva seu nome é líder de vendas há muitos anos.  Luiza é engajada em causas sociais, tendo atuado na campanha contra a fome do sociólogo Herbert de Souza, em campanhas em defesa dos índios do Pantanal e Amazônia e, em 1995, com o nascimento do filho Antônio, foi convidada pela Sociedade Brasileira de Pediatria para ser a estrela da Campanha Nacional pela Amamentação. Em 2002 participou do projeto Criança Esperança dos morros Cantagalo e Pavãozinho na zona sul do rio de Janeiro.  Em maio de 2016 Luiza Brunet foi vítima de violência doméstica e denunciou seu, então marido, tendo esse caso repercussão nacional e internacional.  Desde então, Luiza atua engajada na causa contra a violência, trabalha como ativista e palestrante de causas das mulheres e de empreendedoris­mo feminino.  “Esses são assuntos de extrema delicadeza e importância, uma vez que o Brasil é o 5º país no ranking onde mulheres são agredidas fisicamente”, diz Luiza.

Maha Mamo, nasceu apátrida no Líbano, Beirute e viveu sem identidade e à sombra por 26 anos.  Possui MBA (Mestrado em Administração de Empresas).

Mudou-se para o Brasil em setembro de 2014. Desde então, dedicou-se ao ativismo pela conscientização e defensa aos direitos humanos e melhoria da situação dos apátridas.  Sua luta incansável de “pertencer” foi finalmente vencida e valeu a pena em outubro de 2018, quando ela conquistou a cidadania brasileira.  Compartilhar sua história de vida, sua luta como apátrida e como ela supe-rou todos os obstáculos fez dela uma palestrante motivacional e porta-voz da campanha da ONU #IBelong, que tem como objetivo contribuir para a erradicação de apatridas, alterando as leis e dando mais visibilidade a essa situação, muito mais comum que muitos imaginam.

LEILA-DAIANIS

Leila Daianis nasceu em Sorocaba Estado de São Paulo e ainda muito pequena foi transferida para Re­cife, Estado de Pernambuco, terra natal dos pais. Com 4 anos de idade foi morar com pais adotivos em Olinda – Pernambuco, onde permaneceu até os 18 anos.  Em 1973 voltou à São Paulo para fazer cursinho e em 1974 foi admitida na USP, para a Faculdade de Fi­losofia e Letras, onde estudou por 3 anos. Em 1978 sem completar os estudos universitários teve que deixar o Brasil e neste mesmo ano iniciou seu percurso para a troca de gênero masculino ao feminino.  1980 foi para a Europa como atriz e bailarina clássica e moderna, começou a trabalhar em discoteca e lo­cais noturnos e nas horas livres fazia voluntariado com os anciãos e pessoas socialmente desconectadas. Trabalhou com muitos nomes importante da dança e do teatro como Arold Pinter, Peter Brooks, Rudolf Nureiev, Maurice Bejart, John Neumeier e Pina Baush.  Na Europa morou em Madrid, Barcelona, Paris, Londres, Atenas, Salonique, Napoli, Milão e desde 1982 reside a Roma. Em meados dos anos 80 começa a trabalhar na Associação romana “Circulo di Cultura Omosessuale Mario Miele”, dando assistência às pessoas doentes de AIDS e as trasexuais prisioneiras, grande parte brasileiras, no Presidio de Rebbibia em Roma, utilizando o teatro sempre como seu grande aliado.  É fundadora e atual presidente da Associação de Voluntariado Libellula e da Compagnia Teatral Libel­lula Lab. Participa em diversos seminários Universitários no campo dos Direitos Humanos. Trabalha em projetos para combater o tráfico de pessoas. Dirigiu e organizou vários festivais de teatro que trata dos problemas de descriminação das pessoas homosexuais e transexuais. Em setembro de 2010 pubicou na Itália o seu primeiro romance auto biográfico em italiano “La Donna dell’Angelo”. É membro do Conselho de Cidadania Brasileira do Consulado Geral do Brasil em Roma.  

Organizzazione Di Voluntariato Libellula

Foi fundada em 1997 em Roma, com o objetivo de auxiliar, informar, orientar e defender os direito civis das pes­soas Homosexuais e Transgêneros. Desde a sua fundação oferece serviços em várias áreas: social, saúde e jurídica, seja do ponto de vista geral, bem como na avaliação das condições pessoais para a transição m/f (do masculino ao feminino) ou f/m (do feminino ao masculino), além de ajudar no processo de adaptação da identidade. A associação possue uma Compagnia Teatrale: Libellula Lab que oferece espetáculos e worshops com temáticas LGBTQI. A ativi-dade visa também defender os direitos das pessoas transexuais, transgêneros e travestis, bem como promover um conhecimento mais amplo e completo da especificidade relacionado às pessoas LGBTQI, em termos de formação de operadores sociais, de saúde e institucionais, e de informação completa e correta ao público. Depois de alguns anos de experiência nas realidades de Roma e Lazio, a Associação desenvolveu filiais na Sicília, Puglia, Campania e Lombardia. De 2009 a 2016, a Associação cuidou de um centro de aconselhamento psicológico para pessoas trans no Hospital “Santa Maria della Pietà”, em Roma. Os Voluntários têm estado ativos desde 2000 na prisão de Rebibbia, colaborando com o departamento das travestis, para assistência, treinamento, atividades artísticas terapêuticas, recreativas, orientação e apoio legal para prisioneiras trans brasileiras. Administra também uma atidade semelhante, uma vez por semana, na Casa Internazionale delle Donne, colabora em projetos de unidades móveis no Projecto Roxanne do Serviço social da Prefeitura de Roma. Todos os serviços fornecidos são voluntários e gratuitos.

Mônica Schimenes é Fundadora e CEO do MCM Brand Group, um grupo de comunicação in­tegrada com sede em São Paulo, com mais de duas décadas de experiência profissional em coordenação de eventos, marketing e gestão de negócios.  Engajada em diversas esferas das iniciativas de inclusão e sustentabilidade dentro do mercado corporativo, é vencedora do prêmio Women’s Business Enterprise, da WE Connect Internation­al e do IWEC International Women Entrepreneurial Challenge) Award, ambos em 2019.  É também Vice-Presidente de marketing da Associação Brasileira dos Profissionais de RH –AB­PRH. Selecionada e formada pelos programas de mentoria para fornecedores de diversidade SEBRAE no Pódio (2014), Monsanto (2017) e P&G (2018).  É pianista, violoncelista, regente de coral e cantora desde muito cedo; já atuou como backing vocal de artistas nacionais e internacionais, além de sua carreira como intérprete.  Além de ser empreendedora, trabalha também como cantora e palestrante. Desenvolveu um método moderno e inovador que já foi introduzido e realizado para vários líderes e coorde­nadores do mercado. Vive constantemente tentando ser o mais versátil possível para as em­presas para quem a MCM trabalha, tornando-a um elemento chave na consolidação de suas posições nos mercados brasileiro e internacional.  A maneira como trabalha é sempre focada na tentativa de encontrar novas maneiras de trans­formar as pessoas ao seu redor.

Paula Lima – Sua música de trabalho atual “Mil Estrelas” está sendo executada nas radios do segmento de todo Brasil. Aceitou o convite do Tribunal de Justiça de SP, e é a atual Embaixadora da Campanha “Rompa o Silêncio, você não está sozinha! #SomosTodasMariadaPenha”.  Apresentou a turnê “Mil Estrelas” nos Estados Unidos e Japão, país em que já fez shows por outras duas vezes além de Paris, Amsterdã, África do Sul, Tunísia e Portugal.  É formada em piano erudito e direito pela Universidade Mackenzie/SP.  Em 2.014 lançou álbum em homenagem ao samba, o CD ”O Samba é do Bem”, com o qual concorreu ao Grammy Latino.  Apresenta e produz o programa semanal “Chocolate Quente” pela rádio Eldorado FM de SP, o qual recebeu o Prêmio APCA de Melhor Programa de Rádio em 2012.  Protagonizou no Brasil o musical “CATS” como a marcante gata “Grizabella”, com a direção da equipe original da Broadway.  Durante 4 anos foi comentarista do desfile das Escolas de Samba de SP pela TV Globo, ao lado de Chico Pinheiro e Monalisa Perrone. Também foi colunista de carnaval do programa SPTV da TV Globo, ao lado de Cesar Tralli.  Foi jurada do programa Ídolos da TV Record ao lado de Luiz Calainho e Marco Camargo.