Tema: “Imigração & Criação: Como o processo de transição migratória influi no processo criativo.”
Moderação: Christina Heinl
É doutora em Licenciatura e Bacherelado em Ciências Naturais pela USP. Mudou se para Londres em 1973 onde trabalhou como pesquisadora em Neuro-farmacologia no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres até o final de 1980. Junto com seus dois filhos participou ativamente na educação para pais e bebês e publicou o livro Baby Massage em 1983. Nesse mesmo ano iniciou sua carreira na área de investimentos financeiros e trabalhou até 2005 no grupo Banco do Brasil em Londres. Christina iniciou seu envolvimento com a comunidade brasileira e latino americana no Reino Unido a partir de 1996 e através do seu trabalho voluntário fundou junto com um grupo de jovens amigos a organização sem fins lucrativos – Friends of Latin American Expression – FLAME com um trabalho atuante junto ao consulado e embaixada brasileira além de diversas organizações inglesas. Em 2009 a FLAME se uniu ao projeto Charlotte Miller Art Project CMAP e em 2013 passou a chamar Articulate Arts Ltd. A Christina foi membro ativo do conselho da Articulate e atuou como presidente de 2017-2018. Ela colaborou na Mesa da Cultura do Conselho de Cidadania do Reino Unido de 2018 a 2019. Ela tem um envolvimento ativo na companhia de dança contemporânea Jean Abreu Dance e apoia o The Eldorado Textile Project em Eldorado, São Paulo. www.justgiving.com/fundraising/rosemary-little . A Christina é voluntaria da Mary’s Living & Giving for Save the Children em Londres e atualmente trabalha como autônoma na área de consultoria externa financeira. Seu envolvimento com diversos aspectos da Cultura com ênfase em arte nas suas mais diversas expressões têm sido o grande motivador no encontro com a comunidade no Reino Unido e na América Latina.
Carolina Cal Angrisani
É atriz e arte-educadora com quinze anos de experiencia profissional entre Brasil e Inglaterra. Nasceu em Bauro- SP e mudou se para a capital para profissionalizar se em Teatro, trabalhou no Teatro Escola Celia Helena e grupo de teatro Galpão do Folias bem como outros. Carolina mudo se para Londres em 2011 e em 2018 completou seu mestrado em Applied Theatre na Royal Central School of Speech and Drama. O foco de seu trabalho tem sido o uso do teatro como ferramenta de transformação social, onde participantes – atoras e não atoras – possam compartilhar estórias, trocar experiências e discutir temas importantes como imigração e o universo feminino. A Carolina atua como Community Engagement Officer na Latin American Women’s Aid (LAWA) e em 2019 fundou MinA_Migrants in Action, um programa de teatro para mulheres brasileiras em Londres contarem suas próprias histórias. Em 2020 lançou ‘De MinA pra Mina’ – uma serie de podcast com conversas de mulheres brasileiras em diáspora. Entre seus mais recentes trabalhos, dirigiu o espetáculo ‘Ser mulher na Nigéria’ em Lagos, Nigéria. Colaborou em diversos projetos com a People’s Palace Project em UK, e dirigiu e produziu a ocupação artística ‘ O poder de nossas ancestrais’ onde 50 mulheres de diversos países da América Latina trouxeram suas histórias pela primeira vez no Tate Modern Museum em Londres.
Carina Ciscato
Ceramista nascida em São Paulo e após sua formatura em Desenho Industrial na Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo ela foi apresentada ao Studio Pottery em Krefeld, Alemanha, onde trabalhou no estúdio de Marietta Cremer. Ao retornar ao Brasil in 1993, tornou-se aprendiz de Lucia Ramenzoni, uma das principais ceramistas de São Paulo. Em 1999, Carina mudou se para Londres, onde tornou se assistente no estúdio de Julian Stair e Edmund de Waal. A mudança do Brasil para o Reino Unido e a mudança de cultura e atitudes em relação à cerâmica apresentaram uma nova direção ao seu trabalho. Ela é representada por Joanna Bird desde 2004, incluindo Marking the Line: Ceramic & Architecture no Museu Sir John Soane e teve uma exposição individual na renomada galeria de arte Messum na área de Mayfair, Londres. Seu trabalho encontra se no V&A (Victoria & Albert Museum), Londres, Mashiko Museum of Ceramic Art, no Japão e na coleção de Devonshire, bem como em importantes coleções particulares internacionalmente.
Cleyde Vieira da Silva
Nasceu em Minas Gerais e reside em Londres há mais de 25 anos. É Bacharel em Informação de Sistemas e Gerenciamento, pela Universidade de Londres e possui mais de 15 anos de experiência no setor financeiro. Cleyde trabalhou no Banco do Brasil, Banco do Brasil Securities Ltd, e após a graduação trabalhou também no Deutche Bank na área de desenvolvimento de sistemas como Analista de Negócios de TI. Logo após ter seus dois filhos, Cleyde decidiu dar uma pausa em suas atividades profissionais para dedicar-se à família. Apaixonada por arte e design, ela embarcou em um período exploratório, fazendo cursos de História das Artes Cênicas no Victoria & Albert Museum, Desenho, Escultura na Central Saint Martins University of Arts, e Gerenciamento de Eventos na City University. Cleyde também foi voluntária no setor educacional na área de artes performáticas. Em 2016 colaborou ativamente em um projeto de dança com estudantes do último ano do ensino secundário na Galeria Saatchi em Londres, um projeto organizado pelo departamento educacional do Royal Court Theatre. Com o desejo de reconectar-se a cultura brasileira, envolveu-se voluntariamente em projetos cultural e educacional do Conselho de Cidadania do Reino Unido, Londres. Atualmente, Cleyde faz parte do Conselho da Companhia de Teatro StonesCrabs e é co-líder do Comitê de Cultura do Grupo Mulheres do Brasil, Londres. Cleyde é apaixonada por procurar proporcionar igualdade e diversidade nas artes em geral. Ela acredita na importância e na capacidade que as artes têm de transformar comunidades.
Mariannita Luzzati
Artista plástica nascida em São Paulo, tem 25 anos de uma carreira nacional e internacional marcada por exposições em importantes instituições no Brasil, Europa, Estados Unidos, Sérvia e Japão. Teve seus trabalhos exibidos em instituições como a 22a Bienal Internacional de São Paulo, o Machida City Museum em Tóquio, Museo Nacional do Rio de Janeiro, MAM e Pinacoteca de São Paulo, Haus der Kulturen der Welt em Berlim, entre outras. Foi uma das artistas escolhidas para a exposição “Mulheres Artistas e Brasileiras” realizada em homenagem a Presidenta Dilma Rousseff em 2011 no Palácio do Planalto em Brasília para a visita do Presidente Barack Obama ao Brasil.
Virna Teixeira
Nasceu em Fortaleza e começou a escrever poesia quando era estudante de medicina. Fez residência em neurologia na USP, viveu vários anos em São Paulo, e se mudou com sua família para Londres em 2014. Cursou um mestrado em Humanidades Médicas no King’s College London e hoje trabalha com psiquiatria no NHS. A Virna tem sido muito ativa como poeta, escritora, ensaísta, tradutora, curadora e editora. Ela dirige o Carnaval Press, um projeto independente entre o Brasil e o Reino Unido. Ela apareceu em várias antologias da poesia brasileira. Seu trabalho é traduzido para o inglês, espanhol, catalão e húngaro. Virna é editora-chefe e web designer de artes visuais e revista literária Theodora. Está preparando seu primeiro livro de contos em português. Ela também explorou com vídeo e televisão um vídeo-poema selecionado para o Festival Silêncio em Lisboa em 2017. Foi editora convidada de uma edição brasileira da revista Alba Londres 8 em 2017. Participou regularmente de festivais de poesia no exterior ao longo dos anos e foi convidada para o Festival Mundial de Poesia em Medellín em 2018. Em 2019, ela fez um projeto com a comunidade brasileira para a Biblioteca em Willesden Green em Londres. Livros publicados: Neverland is too far away, The couple’s room e 136 Suite.