Tema: “ASPECTOS SOCIO CULTURAL DA COMUNIDADE LGBTQI+ BRASILEIRA EM ROMA”
Mediadora: Márcia Leite
Mediadora sociocultural, ativista trasfeminista, co-fundadora e membro do Diretivo da Associação de Voluntariado Libellula de Roma. Apaixonada pelos Estudos de Género e Sexualidade sou engajada na luta pela despatologização das identidades trans*, não binaries e de género não conforme. Paulistana de nascimento vivo em Roma desde 1993.
Leila Pereira
Conhecida pelo nome artistico Leila Daianis iniciou os seus estudos no Brasil na Universidade de São Paulo em Filosofia e Letras, especializada em Teatro Clássico e Mitologia Grega. Vive na Italia desde 1978, ativista dos direitos LGBTQI. Atualmente é presidente da Associação Libellula e diretora do grupo Teatral Libellula Lab. Ha função de Educadora, mediação linguistica e cultural a fins pedagogicos às pessoas com fragilidade social. Trabalha no Projeto Roxanne, financiado pela Prefeitura de Roma. Assiste pessoas
trans no carcere e à emerção das mulheres trans vitimas do trafico de Seres Humanos. Estudou 5 anos de
balet classico e frequentou a Escola de Bailados do Teatro Municipal de S. Paulo. Em 1978 deixa o Brasil para unir – se com o grupo de Teatro do Oprimido de Augusto Boal e fez uma tournee pela America latina, fazendo teatro e danças folcloricas nas ruas das pequenas cidades do interior. No mesmo ano chega na Italia, fazendo uma turnee em toda a Europa e 1982 stabelece em Roma dove vive até oggi. Nos anos 90 Foi responsavel da linha telefonica de atendimento para as pessoas Transexuais e transgeneros. Nas Associações GLBTTS. Hoje LGBTIQ+ (Lesbiche, Gays, Trans,Intersex, Queer e mais). Em 1997 funda a Associação de Voluntariado Libellula, a qual atualmente ocupa o cargo de presidente. No interno da associação cria uma compagnia teatral, a qual cada ano apresenta um espetaculo que trata da sensibilização verso os problemas e as dificuldades sociais do genero feminino e transgênero. Utiliza adaptação das obras teatrais classicas e compara a mitologia grega com a mitologia Africana brasileira da cultura Yorubá, creando uma ligaçao entre o mundo moderno e classico. Desenvolve laboratorio teatral nos presidios para os homosexuais e transexuais extrangeiros Pubicou na Italia o seu primeiro romance auto biografico em italiano “La Donna dell’Angelo”. Organizou o Seminario sobre questões de genero em Roma com a Comunidade Brasileira de todo o mundo que vivem e trabalham fora do Brasil. De 2011 a 2019, escreveu, dirigiu e interpretou diversas operas teatrais. Em 20 Novembro de 2019, durante a comemoração do TDOR (Transgender day of rebembrance) no Palacio Valentini em Roma inaugurou uma mostra fotografica com trans assassinada na Italia, no Brasil e no mundo em colaborazione con a Associação ANTRA, com entrevista em video com a president Nacional Keila Simpson. Na ocasião foram ofercidas 12 bolsa de estudos para pessoas trangeneras, de cabeleireiros e onicotecnica (reconstrução das umhas).
Maria Izabel Mazini do Carmo
É graduada em História pela Universidade Federal Fluminense, onde também concluiu sua pesquisa de mestrado, em 2012, sobre a imigração italiana para o Rio de Janeiro, que foi publicada em livro em 2015. Por ter conhecimento de muitas línguas, também teve a oportunidade de ensinar português a estrangeiros, no Rio de Janeiro. Ingressou na universidade de Direito, em 2012, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, tendo trabalhado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro como conciliadora em vara cìvil, entre 2013 e 2014, mas interrompeu esses estudos para imigrar para a Europa, em 2015, onde se formou como mediadora cultural, intérprete e tradutora juramentada. Atualmente colabora com diversos entes públicos e privados na Itália, como tribunais, hospitais e a comissão de asilo político, locais em que pode testemunhar de perto a problemática da imigração de transexuais brasileiras para a Itália, assunto que aprofundou em mestrado em sociologia, o qual concluiu em janeiro de 2020, na Universidade Roma Tre.
Marleide Lins de Albuquerque
Nasceu em São Paulo, em 1961. Atualmente, reside em Teresina. É escritora, pesquisadora e editora da AVANT GARDE EDIÇÕES. É membro-fundadora da ACAPP – Academia Piauiense de Poesia e membro do grupo Matizes, entidade que luta pelos direitos humanos, especialmente, LGBTQI+. Através da Avant Garde Edições, desenvolve projetos de pesquisa e registro sobre a temática “Identidades e diversidade cultural” que versa sobre questões de etnia e gênero. Pelo teor investigativo, científico e cultural, da série editorial “Identidades e diversidade cultural”, recebeu as chancelas internacionais: “Ano Brasil – Portugal / 2012 – 2013” e o “Selo da Cultura – União Europeia”, pelo Gestart: Projeto Europeu de Artes e Gestos Humanos, em 2014. Em 2016, a convite da “Associazone Global Solidarietà” e “Associazione Donne Senegalesi – Comune de Ravenna – Itália realizou pesquisa sobre “Movimentos migratórios e novas diásporas”, no período de novembro de 2016 a fevereiro de 2017. Entre dezembro de 2019 e março de 2020 realizou pesquisa sobre a diáspora das transsexuais que migram para a Itália, a convite da instituição italiana “Terra Mia” e em parceria com a Associazione Libellula de Roma. Em janeiro deste ano, nas cidades italianas, Ravenna, Viareggio e Roma, lançou o livro “Ciclo do Archanjo Gabriella”, um conto/novela sobre a trajetória de vida de uma transexual brasileira que migra este país. Este projeto de literatura contempla, também, um laboratório de produção de contos, minicontos e microcontos, realizado em 2019, para o segmento LGBTQI+. O objetivo é fazer ecoar suas próprias por meio da linguagem literária.
Maranhense, formado em Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA; Pesquisador na área de Políticas Públicas de Esporte e Lazer; Mediador Intercultural formado através do Programa Wellcome Refugees to Lazio, para acolhimento de requerentes de asilo e beneficiários de proteção internacional e humanitária; Membro do conselho diretor da Libellula, associação que atua na garantia dos direitos das pessoas LGBTQIA+ em Roma. Tema: A figura do mediador sociocultural no processo de integração de imigrantes LGBTQIA+.